O mundo foi mais uma vez cativado pela força do esporte,ano passado, quando Londres sediou os Jogos Olímpicos.
Com tantos grandes momentos nas manchetes, fãs de MMA começam a
questionar porque o esporte que mais cresce no mundo não parece estar na
agenda do Comitê Olímpico Internacional.
Enquanto o MMA pode nunca estar nas Olimpíadas, um dos seus esportes
chave tem uma grande oportunidade de fazer parte da competição
olímpica. O jiu-jitsu brasileiro (BJJ), a arte marcial que ajudou a
impulsionar o MMA, começa a ganhar grande possibilidade de estar nas
Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro.
Aqui estão 5 razões para o BJJ poder sei incluído nas próximas Olimpíadas:
5. ESTÁ CLARO QUE O MMA TEM DIVERSOS OBSTÁCULOS NO CAMINHO ANTES DE SER AO MENOS CONSIDERADO PARA UM LUGAR NAS OLIMPÍADAS.
Um dos maiores obstáculos é garantir a segurança dos lutadores para
que possam continuar a competir durante toda a duração dos Jogos. A
alta probabilidade de lesões, associada ao formato de torneio, torna o
MMA inviável.
Entretanto, o BJJ é uma alternativa mais segura e pode permitir a
muitos dos principais “grapplers” do MMA uma chance de representar seus
Países no maior dos palcos esportivos.
Apesar de sempre haver riscos – especialmente quando finalizações
estão envolvidas – as principais organizações internacionais, como a Abu
Dhabi Combat Club (ADCC) e a International Brazilian Jiu-Jitsu
Federation (IBJJF), tem demonstrado que é possível minimizar o número de
lesões, ainda que em um formato de torneio com tantos atletas de alto
nível.
4. MAIS DINÂMICO DO QUE OUTRAS ARTES MARCIAIS OLÍMPICAS.
BJJ é muito mais empolgante do que diversos outros esportes olímpicos
atuais. (Alguém entusiasmado com um jogo de tênis de mesa?)
Mesmo quando comparado com as outras duas modalidades “agarrada”, já
inclusas nos Jogos, o BJJ parece mais dinâmico e divertido de assistir.
Enquanto não há como negar a habilidade, atributos atléticos e
talento dos atletas de luta olímpica e judocas, esses esportes estão
perdendo um elemento chave que é o centro de qualquer arte marcial: a
finalização. Certamente você pode, eventualmente, ver uma chave de
braço no Judô, mas o fato é que, atualmente, muitas artes marciais
olímpicas são premiadas com uma disputa de pontos.
Já no BJJ, é possível ganhar por pontos também, mas o número de
finalizações é significantemente maior do que, digamos, o Tae Kwon Do ou
Judô.
A adição de finalizações, uma forma verdadeiramente definitiva de
vitória, faz do BJJ uma das mais empolgantes artes marciais do mundo.
3. POPULARIDADE MUNDIAL
Desde que Royce Gracie pisou pela primeira vez dentro de um octógono no UFC 1, a arte de sua família explodiu em popularidade.
Não mais relegado a poucos no Brasil, o BJJ se tornou uma das artes
marciais com crescimento mais rápido, e sua popularidade disparou
mundialmente. De Abu Dhabi para o Japão e para os EUA, o BJJ se tornou
global e deve continuar a crescer nos próximos anos.
2. ALTO NÍVEL DAS COMPETIÇÕES INTERNACIONAIS
Devido ao ingresso de muitas pessoas no BJJ, as competições
internacionais nunca estiveram melhores. Com grandes torneios nacionais
e internacionais sendo realizados em todo o mundo, excelentes lutadores
de todo o mundo tem demonstrado que o Brasil não é o único foco do BJJ.
O Japão, local de nascimento das artes mães do BJJ, tem produzido
muitos dos principais lutadores, incluindo Shinya Aoki e Yuji Nakai. Os
Estados Unidos tem também produzido muitos talentosos lutadores de BJJ,
incluindo o ex-campeão do UFC BJ Penn e o pioneiro da guarda 50/50 ,
Ryan Hall.
Se o BJJ entrar nas Olimpíadas, a última coisa que os organizadores
terão com que se preocupar será encontrar alto nível de competições
internacionais.
1. BRASIL, O LOCAL DE NASCIMENTO DO BJJ.
Qual o melhor lugar para introduzir o BJJ Olímpico do que o país onde tudo isso começou?
Com os Jogos de 2016 sendo realizados no Rio de Janeiro, se o BJJ for
incluído, o povo brasileiro sairá em massa para assistir os eventos da
modalidade.
Enquanto o Brasil aguarda tranquilamente suas tarefas de hospedagem, o
timing é perfeito para incluir o BJJ nas Olimpíadas.